Como abrir um negócio online no Brasil

Como abrir um negócio online no Brasil

Quais passos são necessários para abrir um negócio online no Brasil? Ter um planejamento e estudar o mercado podem fazer toda a diferença.
30 nov, 2020
14 min
O mercado do e-commerce cresce cada vez mais, tendo se tornado uma oportunidade para muitas pessoas tirarem os planos do papel e serem donos do próprio negócio. Mas, você sabe como abrir um negócio online no Brasil? O procedimento é menos burocrático do que muitos pensam, porém requer um bom planejamento e pensamento estratégico, para que a sua ideia possa ser bem-sucedida.

8 passos para abrir um negócio online no Brasil

1. Definir o foco do negócio e o público alvo

O ponto principal para abrir a sua loja online é definir quais produtos você irá vender, e isso está diretamente ligado o público e nicho de mercado que você quer atingir.

Faça uma pesquisa para conhecer melhor o comportamento de seus clientes em potencial, pois entender quais as principais demandas do setor te ajudará a pensar em estratégias mais eficazes. É importante ter dados como a faixa etária do seu público, renda mensal, hábitos de consumo e região que residem.

É importante que você seja capaz de responder como a sua empresa irá ajudar a sanar os problemas desses clientes. O que eles procuram? O que faz com que eles escolham entre uma loja e outra? Faz parte do plano de negócios definir sua Proposta Única de Valor.

Estude também os seus concorrentes, quais são as táticas de venda que eles utilizam e como se comunicam com os clientes. Por exemplo, se eles estão presentes nas redes sociais, como é a interação com o público, quais os tipos de promoções e vantagens que eles oferecem. Assim, você pode detectar práticas que merecem ser adotadas no seu negócio, mas também ver onde é possível se diferenciar e se destacar.

2. Garanta uma boa gestão financeira

Existe um erro muito comum entre pessoas que estão no processo inicial de abrir um negócio online no Brasil, que é a ansiedade de colocar o projeto em prática deixando o planejamento de lado.

O planejamento de negócio é primordial para garantir que sua empresa esteja preparada para enfrentar imprevistos, evitando que a mesma tenha que encerrar as atividades na primeira crise que surgir.

Comece entendendo como você irá fazer a gestão financeira da loja virtual. Para isso, faça uma mapeamento de custos e determine metas de gastos. Estude o mercado tanto do que você pretende vender quanto de matérias-primas e fornecedores, inclua informações sobre seu público, analise os concorrentes e considere as ações que você pretende implementar, organizando seu orçamento e o cronograma com base nisso.

Por exemplo, quanto do capital será destinado para investir no marketing da sua loja, para reposição de estoque, dentre outras demandas.

E o mais importante: separe os gastos pessoais dos gastos da empresa. No começo uma loja online pode não dar muito lucro, mas é importante que você tenha um salário reservado. Dessa forma você terá mais clareza do orçamento que tem disponível e, em consequência, um melhor controle do que é seu e o que é da empresa.

3. Abrir a empresa

O primeiro passo para abrir um negócio é definir o nome do seu empreendimento. É importante lembrar de, antes de tomar a decisão final, se certificar de que não há nenhuma outra empresa com o mesmo nome. Nomes duplicados geram muitos problemas na hora de fazer o cadastro do seu negócio, além de te proteger contra ações de plágio, por exemplo.

Tanto para conferir se o nome que você quer está disponível quanto para fazer seu registro de marca, utilize o site do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

Voltando para a questão da abertura de uma empresa, existem diferentes modalidades, são elas: MEI, ME, EPP, Médio ou Grande Porte, cabe a você escolher qual se encaixa no seu estágio de negócio, e que pode ser alterada conforme seu crescimento.

MEI: se refere ao Microempreendedor Individual, é uma iniciativa do governo para regularizar as pessoas que trabalham por conta própria. Através dela você terá um CNPJ, mas não é obrigado a emitir nota fiscal. Entretanto, só é permitido ser MEI quem possui faturamento anual de até R$ 81 mil e você não pode ser sócio ou dono de outra empresa.

ME: Microempresa, onde o limite de faturamento é de R$ 360 mil por ano e você só paga impostos quando fatura.

EPP: Empresa de Pequeno Porte, é para quem fatura entre R$360 mil a R$4,8 milhões por ano.

Empresa de médio porte: Faturamento anual entre R$ 6 milhões e R$ 20 milhões.

Empresa de grande porte: Nesse caso existem duas modalidades, quando faturamento é superior a R$ 50 milhões por ano e quando está entre R$20 milhões e R$ 50 milhões.

Depois que você definiu em qual modalidade a sua empresa se encaixa, o passo seguinte é determinar o regime jurídico do seu negócio, ou seja, quem são os sócios (se houver) e a participação de cada um. As categorias são EI, Empresário Individual, EIRELI, Empresário Individual de Responsabilidade Limitada e LTDA, Sociedade Limitada.

Mas fique tranquilo, você não precisa decidir nada disso sozinho. A dica aqui é contratar um contador para entender todos os pormenores. Esse profissional será capaz de te auxiliar em toda essa etapa.

Caso você ainda esteja avaliando a abertura de sua loja e queira primeiro entender como vão funcionar suas vendas, antes de escolher uma dessas modalidades, saiba que é possível vender na Amazon apenas utilizando o seu CPF.

4. Criação de site e uso de e-commerce

Não é possível abrir um negócio online sem pensar na estruturação da loja virtual e como será feito o contato com o cliente.Uma opção é fazer um site, onde é preciso criar o seu domínio, contratar um serviço de hospedagem, pensar em um layout e que seja de fácil navegação.

Neste caso, é possível contratar um profissional para fazer o seu site do zero, ou então procurar por uma plataforma especializada, que oferece modelos prontos mas com possibilidade de personalização.

Uma outra alternativa é usar um marketplace, como a Amazon, que já oferece uma estrutura pronta. Utilizando o nosso marketplace como exemplo, você faz seu cadastro através da Seller Central e lá poderá gerenciar toda a sua loja, registrar os produtos, responder comentários, fazer listagens, tudo em um mesmo lugar.

Ainda é possível fazer a gestão de estoques e pedidos, monitorar envios, acessar e editar fluxos de trabalho e responder dúvidas de clientes diretamente pelo aplicativo Amazon Seller.

No sistema de marketplace não é preciso se preocupar com manter um domínio próprio, além de contar com o layout, várias opções de pagamento, e a grande visibilidade que a plataforma oferece para seus clientes.

Para escolher a melhor opção para o seu negócio, primeiro defina o orçamento que você poderá investir nessa etapa e faça cotações nas diferentes opções que apresentamos. Apenas lembre-se que essa será, de fato, a sua loja, então todo o investimento é válido.

5. Invista em marketing e divulgação

Um elemento chave de como destacar sua loja virtual será o marketing. É através das estratégias de divulgação que você conseguirá conquistar mais acessos e comunicar quais são seus diferenciais para o seu público. A quantidade de informações e lojas disponíveis na internet é imensa, portanto é necessário pensar em como fazer com que o seu produto seja visto.

Existem várias maneiras de fazer isso, uma delas é através das redes sociais, que se tornaram uma ferramenta significativa de divulgação. Para que o uso das redes sociais seja efetivo é preciso entender em quais delas seu público está presente, e qual tipo de conteúdo eles gostam de consumir. Por exemplo, eles preferem vídeos ou textos? Usam mais o Instagram ou o Twitter?

Cada canal de mídia tem suas particularidades, portanto saiba que não é preciso ter uma conta em todas, basta escolher a que mais te dará retorno. A integração na redes sociais te ajudará a criar um vínculo com seus clientes, mas é imprescindível postar regularmente e sempre responder os comentários e as mensagens.

Outra ferramenta de marketing de conteúdo é o blog, um recurso que pode te ajudar a subir no ranking de resultados de busca orgânica no Google.

É possível usar esse canal para falar sobre como usar os produtos, onde usar, dicas de combinações, e claro, passar o posicionamento da sua marca.

6. Defina as formas de pagamento

Na hora de abrir um negócio online no Brasil também é preciso considerar quais serão as formas de pagamento aceitas na sua loja. Além de cartão de crédito e boleto bancário, vale a pena considerar o uso de facilitadores, como o Paypal e o PagSeguro. Muitas pessoas preferem usar estas plataformas, pela possibilidade de usar o saldo disponível e não ter que digitar os dados do cartão em outro site, considerando uma forma de proteção contra o roubo de dados.

Cada uma dessas modalidades implica em um custo diferente. No caso do cartão de crédito, você pagará uma tarifa mensal, já a taxa por boleto emitido depende de cada banco. Já para usar os facilitadores é cobrado uma tarifa sobre cada venda, cabe a você analisar se vale a pena disponibilizar esses meios.

Ao usar um e-commerce como a Amazon, entretanto, é possível pular essa etapa. O site já disponibiliza diversas opções de pagamento, inclusive o parcelamento, mas neste caso o vendedor recebe o valor integral.

7. Atenção na configuração de frete e logística

Uma das etapas que mais pode causar problemas para seu negócio virtual é a da entrega. Existem alguns tópicos base para prestar atenção e garantir que a experiência do cliente, e o do próprio e-commerce, seja a melhor possível nesse quesito.

A primeira delas é informar prazos de entrega possíveis de serem cumpridos, que estejam dentro da capacidade de gestão e de logística de sua empresa. Acompanhar a demanda de pedidos com seu estoque e ter contato ativo com as transportadoras, por exemplo, são maneiras de oferecer uma data mais assertiva para o consumidor.

Os custos envolvidos também devem estar mapeados, afinal, quanto mais competitiva sua loja virtual conseguir ser com o frete, maiores as chances de converter vendas. Busque opções de diferentes transportadoras, de acordo com a região de entrega, e entenda qual, ou optar por mais de uma, irá melhor de dar essa vantagem.

Fazer todo o acompanhamento da entrega junto com o cliente é outro ponto de atenção, sendo uma das mais recomendadas ações de pós-venda.

8. Ofereça atendimento ao consumidor (durante e no pós venda)

Quando a questão é como vender mais nas lojas online, não dá para deixar de mencionar a importância de oferecer um atendimento ao consumidor de qualidade. A experiência de compra não termina assim que o produto é vendido, pelo contrário, manter o contato e mostrar que você se preocupa com a satisfação do cliente, é uma forma de fidelizá-lo.

Ao abrir seu negócio, inclua um planejamento de comunicação, que abranja desde o primeiro contato com possíveis clientes até o pós venda. O contato inicial pode surgir de diferentes formas, através de uma busca no Google, por exemplo, nas redes sociais ou através de um marketplace. Você pode optar por um chat, e-mail, formulário no site ou até mesmo o número de whatsapp business.

O cliente recebeu o produto, que tal enviar um email perguntando a opinião dele sobre o item adquirido? Incentive-o a deixar um comentário na sua loja virtual, isso ajuda a aumentar a sua credibilidade. Você pode também criar uma newsletter para manter esse diálogo aberto, oferecer promoções e informar novidades, mas cuidado para não encher a caixa de entrada de e-mails.

Cada uma dessas etapas é de grande importância para ter sucesso no início de um empreendimento online. Vale a pena se dedicar em cada passo e se preparar para o caso de imprevistos, assim você conseguirá enfrentar melhor os desafios de ter o próprio negócio.

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